Placas de aluga-se e vende-se dominam o centro de Jundiaí.

O Centro de Jundiaí, que por anos foi o principal polo comercial da cidade, enfrenta um declínio preocupante, com ruas tradicionais como Rangel Pestana e Marechal Deodoro cada vez mais vazias e cheias de placas de "vende-se" e "aluga-se". A alta dos aluguéis, a sensação de insegurança, imóveis abandonados e a falta de atrativos à noite têm afastado consumidores e desmotivado comerciantes, que relatam medo, aumento da violência e tráfico de drogas, agravando ainda mais o abandono da região.

Para tentar reverter esse cenário, comerciantes, moradores e o poder público têm promovido mobilizações e propostas de revitalização. Entre as iniciativas estão a redução do IPTU, programas de locação social subsidiada, incentivos para comércio e cultura, além de ações de policiamento e melhorias urbanísticas. O vereador Henrique Parra propôs um pacote de 16 medidas, incluindo o estímulo à ocupação de imóveis e melhorias na infraestrutura, como estacionamento, que é apontado como um grande obstáculo para o retorno do público.

A Prefeitura de Jundiaí também atua com um plano de recuperação, envolvendo um grupo de trabalho intersetorial que visa tratar o Centro como um bairro com identidade própria, promovendo requalificação de espaços públicos, diálogo com comerciantes e moradores, além de planejamento fiscal e urbano. Apesar dos desafios, a administração acredita que, com ações integradas, participação da sociedade e cuidado estratégico, será possível devolver ao Centro sua importância histórica e cultural, atraindo novamente investimentos, moradores e atividades comerciais.

Fonte: JJ

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