Fernando Collor de Mello, ex-presidente do Brasil, foi preso na madrugada de 25 de abril em Maceió, por decisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes. A prisão ocorreu após a coleta dos recursos da defesa contra suas denúncias a quase nove anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, relacionada às propinas recebidas da BR Distribuidora, adquirida da Petrobras. Collor permanece na Superintendência da Polícia Federal em Maceió até que o STF defina o local definitivo para o cumprimento de sua pena.
A reportagem de Collor, ocorrida em 2023, decorreu de investigações da Operação Lava Jato que apontou pagamento de pelo menos R$ 20 milhões em propinas. Ele foi denunciado pelo Ministério Público Federal por corrupção passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa, peculato e interferência de justiça. Relatos de atrasos indicaram que Collor recebeu valores entre R$ 3 milhões e R$ 20 milhões, relacionados a contratos irregulares na BR Distribuidora, envolvendo empresas como UTC Engenharia.
A trajetória política de Collor inclui cargos como prefeito de Maceió, governador de Alagoas, e senador. Sua presidência, marcada pelo Plano Collor e por escândalos de corrupção, terminou com seu impeachment após denúncias de corrupção envolvendo seu círculo próximo. Após anos afastado, Collor voltou à política na década de 2000, sendo eleito senador por Alagoas por dois mandatos, mas sua recente prisão marcou um capítulo importante em sua carreira pública.
Fonte: G1
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