Neste domingo (6), manifestantes convocados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro se reuniram na avenida Paulista, em São Paulo, para exigir anistia aos envolvidos nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023. O ato começou às 14h, com a presença de Bolsonaro e de vários governadores, incluindo Tarcísio de Freitas (SP) e Romeu Zema (MG). O pastor Silas Malafaia, organizador do evento, afirmou que esta seria a maior manifestação desde o impeachment de Dilma Rousseff, prometendo discursos contundentes contra autoridades que resistem à pauta da anistia.
Apesar da presença significativa de políticos, pesquisas recentes indicam que a maioria dos brasileiros é contra a anistia, com 56% defendendo a manutenção da prisão dos envolvidos. O ex-presidente, atualmente inelegível e réu no STF, também é visto como central na tentativa de golpe de Estado. A manifestação contou com símbolos, como batons, em referência a uma cabeleireira presa por vandalismo contra o STF, e um batom inflável de seis metros foi instalado para reforçar a mensagem do ato.
Entre os participantes, o deputado Mario Frias (PL-SP) enfatizou a necessidade de a Câmara dos Deputados votar a urgência do projeto de anistia, comparando-o a iniciativas de pacificação da era da ditadura militar. A manifestação também trouxe histórias pessoais, como a de Luiza Cunha, filha de um preso que faleceu em 2023, destacando a importância da mobilização para libertar os presos do 8 de janeiro. A manifestação atraiu diversos apoiadores, que expressaram suas opiniões sobre a situação política do país e as consequências das ações do ex-presidente.
Fonte:JR
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