Os ferroviários de São Paulo decidiram suspender a greve prevista para as linhas 11-coral, 12-safira e 13-jade da CPTM, que começaria na quarta-feira (26), em protesto contra a privatização dessas linhas. O governo de São Paulo realizará um leilão na sexta-feira (28) para conceder as linhas, com investimentos de R$ 14,3 bilhões em 25 anos.
Durante uma assembleia, a categoria aprovou um protesto na mesma data em frente à sede da Bolsa de Valores (B3). O desembargador do Tribunal Regional do Trabalho propôs uma "paz temporária", adiando a greve até sexta-feira, o que foi aceito pelos ferroviários. Eles poderão realizar assembleias nas estações para conscientizar a população sobre os riscos da privatização.
Cerca de 2.000 funcionários trabalham nas linhas, que atendem aproximadamente 550 mil passageiros diariamente. A CPTM afirmou que, em caso de greve, solicitariam a manutenção de 100% do efetivo durante horários de pico e 80% em outros momentos. A greve contra a privatização já havia sido aprovada na semana anterior. Na manhã da terça-feira, também ocorreram protestos na B3, enquanto concorrentes do leilão apresentaram suas propostas. A CPTM não comentou sobre como mitigaria os impactos da greve nos passageiros.
Fonte: JR
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