Uma vítima de assalto foi vítima de assalto na Avenida Dom Aguirre, em Sorocaba (SP), na quinta-feira (6), logo após deixar duas crianças na escola, sendo uma delas sua filha. Enquanto aguardava a mudança do semáforo, ela foi abordada e ameaçada por dois crimes.
Uma mulher, de 35 anos, conseguiu acionar a polícia, que rapidamente detectou um homem e um adolescente envolvido no crime. "Eles estavam armados e me ameaçaram, indo para eu sair do carro e dizendo que iam me matar. Naquele momento, só consegui soltar o cinto e colocar a mão no bolso", relembra a vítima, que optou por não se identificar.
Ela contou que um dos assaltantes tentou puxar o braço, mas, em um momento de desespero, conseguiu fugir, atravessando a avenida e parando os carros. Após escapar, ligou-se para o companheiro e, em seguida, para a polícia, que chegou ao local em menos de cinco minutos.
Posteriormente, o motorista foi informado de que seu veículo havia sido recuperado. “Jamais imaginava passar por uma situação tão violenta”, desabafou.
O patrulhamento na região começou imediatamente após a ligação da vítima, que revelou detalhes sobre os suspeitos. Pouco depois, a polícia recebeu outra chamada sobre um acidente na mesma avenida. Ao chegarem ao local, os agentes encontraram os criminosos tentando escapar. Eles foram envolvidos com réplicas de pistola e o cartão da vítima. O caso foi encaminhado ao Plantão da Polícia de Sorocaba.
A operação é contornada com o apoio do helicóptero Águia. Durante a perseguição, o pneu do carro roubado furou, e os suspeitos colidiram com o veículo em um muro. Tentando fugir a pé, foram detidos pela polícia. O adolescente foi percebido e o homem preso. O carro foi levado para a delegacia e as pistolas, apreendidas.
Em 2024, Sorocaba registrou 322 ocorrências de roubos de veículos, em comparação com 407 em 2023. Embora assaltos durante o dia na Avenida Dom Aguirre não sejam comuns, a polícia alerta a população. "O bem mais precioso é a vida. Orientamos as pessoas a não reagirem e a não tentarem pegar uma arma, pois não sabemos se é verdadeiro e correr o risco de ser atingido", afirma o sargento da Polícia Militar, Fernando Muniz Fogaça.
Fonte: G1
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