Falece aos 91 anos Carlos Miranda, conhecido como 'Vigilante Rodoviário'.


O ator e policial Carlos Miranda faleceu nesta segunda-feira (17), aos 91 anos, em São João da Boa Vista, São Paulo. Ele ganhou notoriedade como protagonista da icônica série "O Vigilante Rodoviário", que foi exibida na extinta TV Tupi e, posteriormente, na Globo a partir da década de 1970.

A informação sobre seu falecimento foi divulgada pela Polícia Militar do Estado de São Paulo. Após sua carreira artística, Miranda dedicou-se à profissão de policial, embora a causa de sua morte não tenha sido revelada. Ele atuou no 4º Batalhão da Polícia Rodoviária, onde supervisionou o Sistema Anhanguera e Bandeirantes. Mesmo depois de deixar a corporação, ele retornou a Jundiaí em diversas graças para reencontrar amigos.

Carlos Miranda se tornou um verdadeiro símbolo para uma geração, sendo considerado o primeiro super-herói brasileiro da televisão, deixando um legado marcante para seus admiradores. Sua habilidade, comprometimento e paixão pela profissão o tornou uma figura icônica, que posteriormente se tornou Policial Rodoviário. "O Vigilante Rodoviário" foi o primeiro seriado produzido para a TV na América Latina e, na época, era exibido em preto e branco.

Ao lado de seu fiel companheiro, o pastor alemão Lobo, o inspetor percorria as estradas em um Simca Chambord amarelo de 1959 ou em uma moto Harley-Davidson de 1952, sempre pronto para ajudar os necessários. Com o encerramento do seriado em 1962, Miranda ingressou na carreira policial e, após 25 anos de serviço, passou para a reserva em 1998, alcançando o posto de tenente-coronel.

Aposentado, ele reviveu seu famoso personagem em encontros de colecionadores de automóveis e palestras, onde interagia com os fãs, tirando fotos e distribuindo autografos.

O velório, que será aberto ao público, acontecerá nesta segunda-feira (17), na Assembleia Legislativa de São Paulo, a partir das 15h30. O sepultamento está marcado para esta terça-feira (18), às 10h, no Mausoléu da Polícia Militar, localizado no Cemitério do Araçá, em São Paulo.

Fonte: JR

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