Por Dircélio Timóteo
Os motoristas do transporte público de Jundiaí decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir de segunda-feira, 23 de dezembro. A paralisação foi confirmada após assembleias realizadas na última terça-feira (17), nas quais a categoria rejeitou as propostas apresentadas pela Viação Jundiaiense.
A principal reivindicação dos motoristas é um reajuste salarial de 13%. A empresa, por sua vez, ofereceu inicialmente um aumento de 3%, que foi ajustado para 6% nas últimas negociações. Contudo, essa oferta foi considerada insuficiente pela categoria, resultando em um impasse. Além do reajuste, outros benefícios também estavam em pauta, mas não foram suficientes para evitar a decisão pela paralisação.
Ainda não está definido se a greve será total ou se haverá uma operação parcial, com parte da frota funcionando em horários reduzidos. No entanto, espera-se que a paralisação cause transtornos significativos para os milhares de usuários do transporte coletivo em Jundiaí.
O sindicato informou que notificará a Prefeitura, a empresa operadora e o Ministério do Trabalho sobre a decisão. A população deve se preparar para eventuais mudanças ou interrupções completas no transporte urbano a partir de segunda-feira.
Recentemente, a Câmara Municipal aprovou a revogação do subsídio municipal ao setor, uma medida que não afeta o contrato emergencial vigente, mas que pode resultar em aumento da tarifa em 2025. Essa decisão gerou polêmica, com usuários preocupados com os impactos no orçamento familiar e na qualidade do serviço.
A greve acontece em um momento de incerteza para o sistema de transporte coletivo de Jundiaí, e novos desdobramentos devem surgir nos próximos dias. A população deve acompanhar as atualizações sobre a paralisação e as possíveis negociações entre os motoristas e a empresa.
Enquanto isso, os usuários do transporte público devem buscar alternativas para minimizar os transtornos previstos para a próxima semana.
Fonte: Rs Notícias
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