Na cidade de Santa Maria do Salto, no Vale do Jequitinhonha, uma família gerou polêmica ao se recusar a liberar o corpo de uma mulher de 57 anos, que faleceu na madrugada de quinta-feira (12). O falecimento, atestado por uma médica que atendeu no local, é suspeito de ter sido causado por um câncer não tratado, embora a causa exata ainda não tenha sido determinada.
Os parentes da mulher tomaram a decisão de manter o corpo em casa por questões religiosas, acreditando na possibilidade de ressurreição. Para eles, é vital aguardar o cumprimento de uma suposta profecia durante um período de três dias. Essa decisão levou a um aglomerado de curiosos em frente à residência, trazendo à tona debates sobre a colisão entre crenças pessoais e a legislação vigente.
A Polícia Civil, que foi chamada ao local, verificou que não havia sinais de violência ou arrombamento, descartando indícios de crime. Além disso, a Polícia Militar também se dirigiu à residência, mas a família não os recebeu.
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