Pietro Pirani, um brasileiro que vive na Islândia há dois anos, relata que seu dia de trabalho começa às 9h30 e termina às 16h30. No país, a jornada semanal é limitada a 36 horas, com muitas pessoas trabalhando apenas quatro horas nas sextas-feiras. Essa mudança começou em 2015 com um experimento que visava aumentar a produtividade, que se mostrou eficaz, resultando em melhorias no bem-estar dos funcionários.
O sucesso do teste levou a um aumento no número de trabalhadores com jornadas reduzidas, beneficiando cerca de 86% da população ativa. Em um relatório recente, o instituto The Autonomy destacou que a Islândia teve um crescimento de 1,5% na produtividade anual nos últimos cinco anos, mantendo uma economia forte e baixa taxa de desemprego. No entanto, 36% dos trabalhadores ainda ultrapassam 41 horas semanais, especialmente em setores como hotelaria e transporte.
Jack Kellam, do The Autonomy, observa que a redução da jornada não prejudicou a economia, que continua robusta, e que tanto empregadores quanto trabalhadores estão satisfeitos com os resultados.
Fonte: G1
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