No último dia 16 de outubro, um trágico acidente de trânsito chocou a comunidade de Franco da Rocha, envolvendo um ônibus da viação Cidade de Caieiras e um caminhão da empresa Concrebem. De acordo com testemunhas e autoridades locais, o ônibus invadiu a faixa contrária em um trecho movimentado da estrada, colidindo frontalmente com o caminhão que transportava três trabalhadores da Concrebem.
O impacto foi devastador, resultando na morte de dois ocupantes do caminhão, que foram carbonizados pelo incêndio que se seguiu ao acidente. O terceiro trabalhador sobreviveu, mas com ferimentos graves, e foi imediatamente levado para o hospital regional, onde permanece internado.
A dor das famílias das vítimas se agrava quase um mês após a tragédia, pois ainda não conseguiram sepultar seus entes queridos. Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Franco da Rocha, mas, devido ao estado de carbonização, é necessário transferir as amostras para o setor de DNA da Superintendência de Polícia Técnico-Científica para identificação. O IML informou que o processo de análise genética pode levar de 30 a 60 dias.
Essa espera tem sido exaustiva e dolorosa para os familiares, que enfrentam o luto pela perda e a angústia causada pela demora na liberação dos corpos, o que impede a realização dos rituais de despedida e o fechamento desse capítulo trágico. Além disso, o atraso na emissão dos atestados de óbito dificulta que as famílias acessem direitos essenciais, como a pensão por morte.
“O que estão fazendo com as famílias é um desrespeito. Elas já perderam pessoas queridas de forma brutal e agora lidam com a burocracia”, lamentou o advogado que representa a esposa de uma das vítimas. Ele entrou em contato com o IML e recebeu a justificativa de que a carbonização dos corpos exige exame de DNA. No entanto, a expectativa de um período tão longo para a liberação gera ainda mais revolta e indignação entre os familiares.
Fonte: PopTv
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