No estado de Valência, na Espanha, as enchentes repentinas desde terça-feira (29) já causaram 95 mortes, tornando-se o pior desastre do século XXI no país. O número de vítimas pode ultrapassar 100, uma vez que muitas pessoas ainda estão desaparecidas. As chuvas torrenciais devastaram a região, danificando cerca de 80 km de rodovias e dificultando os esforços de resgate.
A cidade de Valência e seus arredores, especialmente Turís e Utiel, sofreram severamente, com algumas áreas recebendo a precipitação esperada para o ano inteiro em apenas um dia. Resgates de pessoas em situação crítica, incluindo um bebê e uma idosa, foram realizados por helicópteros.
A previsão é de mais chuvas, com alertas de até 40 mm por hora em algumas regiões. Após a calamidade, surgiram críticas sobre a falta de alertas de enchente enviados às pessoas antes do desastre. O primeiro-ministro Pedro Sánchez visitará a área e o país decretou três dias de luto oficial.
Cientistas associam o evento às mudanças climáticas, que têm intensificado condições meteorológicas extremas. As enchentes atuais são comparadas a desastres do passado, como as de 2019 e as grandes tempestades dos anos 1980. Mais de mil soldados e equipes de resgate estão mobilizados para a busca de sobreviventes e corpos.
O presidente Lula expressou solidariedade ao povo espanhol e ressaltou a necessidade de união contra as mudanças climáticas. A crise climática, segundo especialistas, está por trás do aumento da frequência e intensidade desses eventos extremos.
Fonte: G1
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