Um médico foi preso preventivamente em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, por suspeita de ter assassinado sua companheira, a enfermeira Patrícia Rosa dos Santos, com medicamentos hospitalares. Segundo a Polícia Civil, ele teria induzido a vítima ao sono utilizando Zolpidem misturado em um sorvete, antes de aplicar medicamentos de uso restrito que levaram à morte dela, ocorrida em 22 de outubro.
A família de Patrícia começou a desconfiar da versão apresentada pelo médico, que alegou que ela faleceu devido a um infarto agudo no miocárdio, após comunicar a morte e apresentar um atestado de um médico do SAMU. A investigação revelou inconsistências na cena do crime, como o corpo da vítima sendo movido e a presença de sangue em um acesso venoso, indicando que ela havia recebido medicamentos administrados pelo suspeito.
O delegado Arthur Hermes Reguse afirmou que os medicamentos encontrados exigem intubação para evitar a morte, e que a aplicação de Zolpidem, um sedativo que induz o sono rapidamente, foi um dos fatores que contribuíram para a morte da enfermeira. O caso está sendo tratado como feminicídio.
Fonte: G1
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