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Dez crianças de creche em São Paulo foram hospitalizadas após contato com veneno de rato perto do parquinho.


 Dez crianças entre 2 e 3 anos foram hospitalizadas nesta segunda-feira (21) após entrarem em contato com veneno de rato enquanto brincavam em uma área próxima ao parquinho do Centro de Educação Infantil (CEI) Diret Parque Novo Mundo, na Zona Norte de São Paulo.

Em nota, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Educação, expressou pesar pelo ocorrido e informou que a unidade escolar está oferecendo suporte às famílias. A Diretoria Regional de Educação iniciou um processo de apuração sobre o incidente.

As mães das crianças relataram à TV Globo que, por volta das 17h30, foram notificadas de que seus filhos haviam sido levados ao Hospital Municipal Vereador José Storopolli, após a direção da escola perceber que eles brincaram em uma área externa onde havia veneno.

A escola informou aos pais que, embora ninguém tenha ingerido o veneno, as crianças tiveram contato com o produto que havia sido colocado no local durante as férias.

Segundo as mães, nenhuma criança apresentou sintomas graves, mas duas delas relataram dor de barriga passageira e febre. Elas realizaram exames de sangue e urina e receberam alta na manhã desta terça-feira (22).

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que o Conselho Tutelar está acompanhando a situação e que o caso foi registrado como perigo à vida ou à saúde de terceiros no 90º Distrito Policial (Parque Novo Mundo).

Sobre a situação, a prefeitura esclareceu que a escola passou por desratização em julho, com a instalação de armadilhas em locais inacessíveis para as crianças. "Nesta segunda-feira (21), parte do material de uma das armadilhas foi encontrado no jardim. Assim que a equipe escolar tomou conhecimento da presença do produto, fez a retirada, higienizou as mãos das crianças e as encaminhou para atendimento médico. Não houve ingestão", afirmou a prefeitura.

Ainda de acordo com a prefeitura, as crianças foram prontamente atendidas e ficaram em observação. "O quadro é estável e elas passarão por nova avaliação antes de receberem alta."

Fonte: G1

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