Jundiaí registrou um caso suspeito de mpox que aguarda resultado de exame, conforme informado pela Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS) e pela Vigilância Epidemiológica (VE) do município. Até o momento, nenhum caso foi confirmado neste ano. O novo surto de mpox surge após um período sem ocorrências na cidade, que, em 2022, teve 145 casos suspeitos e 34 confirmados da doença.
Neste ano, o estado de São Paulo concentra mais da metade dos casos de mpox no Brasil, com 427 registros confirmados ou prováveis, representando 51,5% do total de 836 casos no país. Dentre esses, 298 já foram confirmados.
Segundo o Ministério da Saúde, a mpox é causada pelo vírus mpox (MPXV), que pertence ao gênero Orthopoxvirus e à família Poxviridae. É uma doença viral zoonótica, podendo ser transmitida a humanos por meio do contato com pessoas infectadas, materiais contaminados ou animais silvestres (como roedores) que estejam infectados.
Os principais sinais e sintomas incluem erupções cutâneas ou lesões, linfonodos inchados, febre, dor de cabeça, dores no corpo, calafrio e fraqueza. O período de incubação, que é o intervalo entre a exposição ao vírus e o início dos sintomas, varia de 3 a 16 dias, podendo chegar até 21 dias. Após o surgimento das erupções cutâneas, a transmissão do vírus cessa quando as crostas desaparecem. Geralmente, as erupções aparecem de um a três dias após o início da febre, mas podem surgir antes.
Para prevenir a mpox, é recomendado evitar o contato direto com pessoas com suspeita ou confirmação da doença. Caso o contato seja necessário (por exemplo, por cuidadores ou profissionais de saúde), o uso de luvas, máscaras, aventais e óculos de proteção é aconselhado. Indivíduos com suspeita ou confirmação da doença devem imediatamente se isolar e evitar compartilhar objetos pessoais, como toalhas, roupas e utensílios, até que o período de transmissão tenha terminado.
Fonte: JJ
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