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A Polícia Civil de Jundiaí está em busca do paciente que agrediu um médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Novo Horizonte por se recusar a fornecer um atestado médico ao final da consulta no último fim de semana. Além da agressão, o paciente causou danos a uma placa informativa da UPA, uma porta e um dispenser de álcool em gel. Ele conseguiu fugir antes da chegada da Guarda Municipal, que foi chamada e realizou buscas na região.
O motivo da consulta do paciente não foi divulgado pelo médico, mas a polícia espera identificá-lo facilmente, já que ele precisou fornecer informações pessoais durante o atendimento. Um boletim de ocorrência de dano e lesão corporal intencional foi registrado com base nos acontecimentos, conforme relatado pelos guardas municipais envolvidos na resposta à ocorrência.
Embora casos como esse sejam raros, médicos especializados em clínica geral afirmam que muitos pacientes inventam sintomas para obter atestados médicos e justificar ausências no trabalho.
Especialistas em saúde explicam que o atestado médico não é um documento que concede benefícios ao paciente, mas sim uma forma de comprovar sua condição de saúde e justificar sua ausência em atividades que não podem ser adiadas. Conforme a resolução 1658/02 do Conselho Federal de Medicina, os médicos não são obrigados a fornecer atestados ao final de uma consulta, mas se o fizerem, devem incluir de forma clara o diagnóstico, resultados de exames, tratamento recomendado e tempo estimado de repouso necessário para a recuperação do paciente.
Fonte: Rs Notícias
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