A Polícia Civil está atualmente investigando um pai e um avô suspeitos de terem cometido abuso sexual contra uma menina de 3 anos em Pontalina, no sul de Goiás. A delegada Tereza Nabarro informou que a criança está em segurança, sob a guarda temporária de uma família designada pelo Conselho Tutelar.
Os acusados, de 26 e 48 anos, cujos nomes não foram divulgados, foram presos preventivamente. Até a última atualização desta reportagem, e não conseguiu localizar as defesas dos acusados.
A reportagem tentou contatar o Conselho Tutelar para obter mais detalhes sobre o processo de acolhimento, mas não obtive resposta até o momento da última atualização.
Contextualização do caso: Os abusos contra a menina teriam começado após a morte da mãe dela por câncer, no início de 2024. A polícia foi informada do caso após a escola divulgar o Conselho Tutelar da cidade.
De acordo com a delegada, a criança revelou os abusos às professoras depois de aprender sobre as partes do corpo que não devem ser tocadas.
"Na creche, as crianças são incentivadas a cuidar da própria higiene. As professoras não tocam nos corpos das crianças e ensinam quais partes devem ser cuidadas e que não devem ser tocadas por homens", explicou a delegada.
O Conselho Tutelar denunciou o caso à polícia, que prendeu o pai da vítima em flagrante na terça-feira, 9 de julho daquele ano. Dois dias depois, o avô da criança também foi preso preventivamente. Na mesma ocasião, a prisão do pai foi convertida em preventiva.
Após ouvir depoimentos e analisar relatórios do Conselho Tutelar e do médico da vítima, a polícia concluiu que os abusos cometidos pelo pai e avô foram comprovados.
Agora, a delegada também está investigando o crime de maus-tratos contra a menina, que frequentava a escola suja, com cáries nos dentes e era alimentada por vizinhos quando o pai e o avô estavam embriagados.
Além dos acusados já presos, a avó da criança também está sendo investigada por maus-tratos. "A avó negou que a criança estava sendo maltratada e afirmou não ter conhecimento ou suspeita de abuso, mesmo com o estado dos dentes da criança", detalhou a delegada.
Fonte: G1
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