A Bolívia enfrentou uma tentativa de golpe de Estado na quarta-feira (26), conforme denunciado pelo presidente do país, Luis Arce. Tanques do Exército e militares das Forças Armadas invadiram o palácio presidencial, com testemunhas relatando que o general Juan José Zuñiga, ex-comandante do Exército, esteve envolvido. Durante a invasão, Arce confrontou Zuñiga e ordenou a retirada das tropas, mas estas permaneceram no local. Houve mobilizações irregulares das Forças Armadas em La Paz, e tanto Arce quanto o ex-presidente Evo Morales classificaram o evento como um golpe de Estado.
O general Zuñiga alegou que a mobilização visava restaurar a democracia e libertar prisioneiros políticos. Houve reações de líderes internacionais, como o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, que condenou a tentativa de golpe. A OEA e a ex-presidente boliviana Jeanine Añez também se manifestaram contra a ação militar. A Bolívia tem enfrentado turbulência política nos últimos anos, com episódios como o golpe de 2019 que levou à renúncia de Evo Morales e a autoproclamação de Jeanine Áñez como presidente interina.
Arce e Morales, antes aliados, agora são adversários políticos devido às eleições presidenciais de 2025. Morales será o candidato do MAS, legenda governista que Arce lidera, após desacordos surgidos durante um congresso do partido realizado recentemente.
Fonte:G1
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