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Polícia Federal indica ministro Juscelino Filho como acusado de corrupção e organização criminosa.


A Polícia Federal indiciou o ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), por corrupção passiva, fraude em licitações e organização criminosa. A investigação, parte da operação 'Odoacro', aponta que ele teria participado de um esquema de desvio de verbas de emendas parlamentares para beneficiar sua família em Vitorino Freire, Maranhão. O inquérito foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal sob sigilo, com o relator sendo o ministro Flávio Dino.

Juscelino Filho nega as acusações, classificando o indiciamento como uma ação política e previsível, baseada em uma investigação distorcida. Ele argumenta que a investigação não encontrou evidências contra ele, e que a devassa em sua vida não resultou em provas de irregularidades. O ministro destaca que sua atuação sempre foi pautada pela transparência e ética.

O ministro é suspeito de ter direcionado verbas para obras em Vitorino Freire, beneficiando propriedades de sua família. A Construservice, empresa responsável pela execução das obras, é apontada como parte do esquema criminoso. A PF analisou mensagens entre Juscelino e o empresário Eduardo Costa Barros, indicando a participação do ministro em uma suposta organização criminosa.

Juscelino Filho também enfrentou polêmicas anteriores, como acusações de uso indevido de dinheiro público para viagens pessoais. Ele ressaltou que as emendas parlamentares que indicou eram para obras públicas, sendo a licitação e fiscalização de responsabilidade do Executivo. O ministro confia na imparcialidade do Judiciário para provar sua inocência, defendendo o amplo direito de defesa e a presunção de inocência.

Fonte: G1

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