A Vigilância em Saúde Ambiental (VISAM) — órgão da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS) — identificou um caso de morcego positivo para a raiva na região da Vila Rio Branco. O sétimo caso de 2024 foi localizado a partir de demanda recebida da população por meio do canal 156.
O morcego insetívoro, da espécie Myotis nigricans, estava em imóvel comercial. Não houve contactantes humanos e animais. Quinta (13) e sexta-feira (14), foram reforçadas as medidas preconizadas pelo Programa Municipal de Vigilância da Raiva no bairro, com orientação aos moradores, aos estabelecimentos e aos veterinários. Também foi efetuada nova capacitação sobre a raiva para a equipe da UBS da Vila Rio Branco, com enfoque nas ações de controle e prevenção importantes para a doença.
“Esse contato feito pela população, ao encontrar um morcego com comportamento atípico, é fundamental para podermos atuar, promovendo em tempo oportuno as ações de vigilância e prevenção da raiva para os humanos e, também, para a população animal”, ressalta o médico veterinário da VISAM, Felipe Vita Pedrosa.
Orientação
A VISAM orienta que, no caso de identificação de um morcego em situações não usuais, como no interior de residências, nos quintais, voando durante o dia, ou caídos no chão, vivos ou mortos, o órgão seja contatado imediatamente pelos telefones (11) 4589-6340 e (11) 4589-6350, para que os técnicos façam a retirada segura do animal e o diagnóstico laboratorial da raiva.
Havendo a possibilidade, também deve-se isolar o cômodo onde o animal foi encontrado e/ou imobilizá-lo, colocando sobre ele um anteparo como balde, pote de sorvete, pano ou uma caixa.
Outra medida necessária é que os tutores de cães e gatos atualizem, anualmente, a vacina antirrábica dos seus animais. O imunizante é disponibilizado gratuitamente pela VISAM, a partir de agendamento telefônico. A aplicação ocorre no órgão, localizado na rua dos Bandeirantes, 375, Vila Municipal.
“Lembrando que vários morcegos positivos, como esse da Vila Rio Branco, foram identificados em quintais de casas ou varandas de apartamento, ou seja, onde geralmente ficam cães e gatos. Se os animais estão sem vacina ou com a mesma atrasada, podem contrair o vírus rábico do morcego infectado e transmitir ao ser humano. No ano passado, o País registrou duas mortes por raiva humana. A melhor arma contra a doença é a prevenção”, acrescenta Pedrosa.
Os morcegos são animais protegidos por lei, sendo considerados úteis ao homem e à natureza, devendo ser preservados. É crime ambiental matá-los ou agredi-los.
Em 2023, Jundiaí registrou 17 casos de morcegos positivos para raiva.
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