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Residências invadidas, veículos roubados, assaltos à mão armada, prédios públicos vandalizados e saqueados, e agora furto a empresas!
O furto ocorrido na Viação Itupeva, empresa responsável pelo transporte público municipal, neste último final de semana, expõe o aumento dos casos de furtos e roubos na cidade. Desde abril, o Olhar de Itupeva relatou 14 incidentes envolvendo furtos, roubos, assaltos e vandalismo em prédios públicos no município. No entanto, o número real de ocorrências denunciadas é ainda maior.
Através de um buraco no muro que dava acesso ao pátio da empresa e a um terreno baldio, os criminosos levaram os módulos (FR) de todos os 28 veículos da frota da Viação, juntamente com os tacógrafos de três deles, resultando em um prejuízo estimado em cerca de R$ 300 mil para a empresa.
A violência atinge a comunidade
Esse não é um caso isolado, e muitas vezes são os cidadãos de Itupeva que acabam arcando com as consequências. Em um espaço de um mês, noticiamos dois casos de residências invadidas e furtadas na cidade.
Em 30 de maio, o sistema de vigilância de uma casa na rua Napoleão Benedictes, no Jardim São Vicente, capturou o exato momento em que um suspeito, vestindo calça e blusa preta e um boné, invadiu uma residência, pulando o muro em plena luz do dia. Foram levados da casa um notebook, joias, dinheiro e um cartão de crédito. No final de abril, incidentes semelhantes ocorreram no Jardim Primavera.
Também foram registrados assaltos à mão armada, como o ocorrido em 15 de abril a um Volkswagen Fox prata de 2016, no bairro Terra Brasilis, e o roubo de uma motocicleta com arma apontada para o rosto do condutor em 25 de maio, em frente ao Hotel Santa Fé, no bairro Santa Fé.
Furtos, como o caso do dia 6 deste mês onde a moradora Samira Vilas Boas teve sua motocicleta furtada dentro de sua residência no Jardim Ana Luiza; o furto de um Chevrolet Corsa Wind verde de 1994 no Pacaembu II; as motocicletas furtadas em 3 de maio próximo ao distrito turístico de Serra Azul e nas proximidades da Paróquia São Sebastião, no Centro, em 27 de maio; além da bicicleta furtada no estacionamento do supermercado Covabra em 28 de maio.
Até os prédios públicos não escapam dessa onda de violência. O Ambulatório de Fisioterapia no bairro Santa Fé, a Unidade de Saúde da Vila São João, a Emefei Jardim Victória e o ginásio Valmir Antônio Santos “Mica” no Parque das Hortênsias foram alvos de vandalismo neste ano.
Qual pode ser a origem desse problema?
A crescente violência em Itupeva pode estar relacionada à redução do patrulhamento da Guarda Civil Municipal (GCM). Guardas afirmaram que a administração atual reduziu o número de viaturas e implementou cortes significativos nas horas extras, resultando em uma drástica diminuição do efetivo de patrulhamento nas ruas de Itupeva. "Em dias com falta de guardas, a cidade que costumava ter duas viaturas em patrulha, agora muitas vezes conta apenas com uma", denunciou um guarda sob condição de anonimato.
Em comunicado, a Prefeitura informou que, devido ao decreto de Calamidade Pública Financeira, foi necessário um planejamento para todos os setores da Prefeitura, incluindo a Guarda Civil Municipal, sendo que tal decreto foi revogado em 11 de abril.
Fonte: Olhar Itupeva
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