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Indígena mexicana passa 12 anos em hospital psiquiátrico devido à falta de compreensão de sua língua.


Em junho de 1983, a polícia encontrou Rita Patiño Quintero, uma indígena Rarámuri do México, escondida em uma igreja no Kansas, nos Estados Unidos. Incapaz de se comunicar em inglês, Rita foi detida e permaneceu em confusão e isolamento por 12 anos, devido à falta de tradutores e compreensão de sua língua materna, o rarámuri.

Rita, uma mulher independente e caridosa, foi injustamente acusada de crimes em sua comunidade no México, o que a levou a ser maltratada e excluída. Após décadas de internação forçada em um hospital psiquiátrico nos EUA, a organização de defesa dos direitos das pessoas com deficiência do Kansas interveio em seu caso, revelando falhas institucionais e garantindo sua liberdade e retorno ao México em 1995.

Mesmo após sua libertação, Rita enfrentou desafios legais e de reintegração, recebendo uma indenização modesta após anos de batalhas judiciais. O documentário "A Mulher de Estrelas e Montanhas" retrata a vida de Rita, destacando sua resiliência e sua conexão com a natureza, após tantos anos de injustiça e isolamento.

Fonte: G1

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