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FAB utiliza tecnologia de F1 para transportar bebês no Rio Grande do Sul.


Um bebê com apenas cinco dias de vida foi o primeiro a ser transportado pela FAB (Força Aérea Brasileira) em uma incubadora Babypod, projetada para recém-nascidos com peso entre dois e oito quilos. Essa incubadora utiliza tecnologia, materiais e design semelhantes aos que protegem os pilotos da Fórmula 1 e tem a forma de um cockpit de carro de corrida para proteger o paciente recém-nascido de impactos.

O bebê, que nasceu em Candelária (RS), estava apresentando sintomas de icterícia e precisou ser transferido para São Leopoldo (RS) para receber tratamento médico em um hospital. As duas cidades, separadas por 200 km, foram afetadas por uma enchente histórica no Rio Grande do Sul e estavam se recuperando dos danos. O bebê foi transportado em uma operação de evacuação aeromédica.

O transporte foi realizado pelo Primeiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação - Esquadrão Falcão e pelo Terceiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação - Esquadrão Puma. A incubadora foi fornecida pela equipe aeromédica da Força Nacional do SUS (Sistema Único de Saúde) para a Operação Taquari 2, que mobiliza militares para operações de busca e resgate nas cidades atingidas pela enchente.

De acordo com a FAB, 71 mil pessoas foram resgatadas por via aérea, fluvial e terrestre desde o início da operação no Rio Grande do Sul. No domingo (2), um segundo bebê foi transportado na incubadora Babypod em uma ação de emergência realizada em parceria com a Marinha. Desta vez, o recém-nascido de três dias precisava ser levado de Rio Grande para Porto Alegre.

A criança nasceu com uma má formação na medula lombossacra, o que causava pressão no sistema nervoso central. Era necessário realizar uma neurocirurgia especializada em um centro de alta complexidade em Porto Alegre. O transporte foi feito em uma aeronave da Marinha, com a equipe médica da FAB a bordo junto à tripulação do Segundo Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral.

"Nosso acionamento foi próximo do pôr do sol, por isso foi histórico o fato de termos utilizado a capacidade dos óculos de visão noturna para realizar o pouso em Porto Alegre", disse o capitão Douglas Paiva Aguiar, comandante da aeronave.

Fonte: Jornal de Jundiaí

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