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“Foi o tempo de eu pegar e arrancar o acesso com a medicação do meu braço. Infelizmente as pessoas nos taxam de perseguidores do governo toda vez que reclamamos de algo, mas não é perseguição, estamos falando de vida, eu sou alérgico a vários medicamentos. Eu poderia ter morrido” afirma Felipe.
Felipe Sairon, residente em Itupeva, entrou em contato com a equipe de reportagem do Olhar de Itupeva para relatar a experiência angustiante que viveu durante quase oito horas no Hospital Nossa Senhora Aparecida, em Itupeva, na quarta-feira (22).
Ao chegar ao hospital às 13h50, Felipe foi chamado por uma enfermeira para receber medicação. Ele conta que, ao se preparar para tomar a medicação, a enfermeira retirou o sangue e, ao administrar a medicação, observou que estava errada. Ao questioná-lo se ele era Alisson, Felipe respondeu: "Não, eu sou o Felipe!".
O grave erro poderia ter levado consequências ainda mais sérias. "Foi o tempo de eu pegar e arrancar o acesso com a medicação do meu braço. Infelizmente as pessoas nos rotulam de perseguidores do governo sempre que reclamamos de algo, mas não se trata de perseguição, estamos falando de vida. Sou alérgico a medicamentos vários .Eu poderia ter morrido", afirma Felipe.
Esta não é a primeira denúncia envolvendo o Hospital relatada pelo Olhar de Itupeva. Nos últimos meses, várias reportagens têm questões destacadas relacionadas à instituição de saúde. Uma delas que gerou grande indignação foi a suspeita de omissão da equipe médica na morte de Emerson Teixeira de Souza, conhecido como Bola, de 27 anos, que faleceu em Jundiaí devido a um coágulo na cabeça. A família relatou a demora na realização de um exame de tomografia, que durou cerca de cinco horas, como um dos fatores responsáveis pela morte.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura para questionar o incidente envolvendo Felipe e solicitar um posicionamento sobre o caso, no entanto, até o fechamento deste texto, não obteve resposta.
Fonte: Olhar Itupeva
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