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Casal que reagiu a assalto e deu surra em assaltantes revela que nunca havia lutado antes: "Percebemos que não estavam armados".


Ainda que nunca tivessem enfrentado uma situação assim antes, Luísa Alexandra e Fênix Oliveira acabaram por surrar dois assaltantes em Uberlândia. O casal explicou que agiu quando percebeu que os criminosos não estavam armados.

O incidente aconteceu em 20 de maio, quando os assaltantes tentaram roubar o carro do casal, adquirido um dia antes com o dinheiro recebido de um cantor sertanejo. Luísa e Fênix reagiram com socos, chutes e até mesmo uma "voadora" contra os ladrões.

"Quando percebemos que eles não estavam armados, decidimos reagir. Não é algo que eu recomendaria a ninguém, mas eu não podia simplesmente permitir que levassem o carro que eu havia acabado de conquistar e que ainda não estava segurado", afirmou Luísa.

Os assaltantes fugiram sem levar nada e, até o momento da última atualização, ninguém havia sido preso. O delegado Leandro Fernandes Araújo aconselha que, em situações desse tipo, a melhor opção é não reagir.

"Em geral, a recomendação em casos de assalto é não reagir, mesmo que se acredite que o criminoso não esteja armado. Pode haver engano ou o risco de um comparsa surpreender. Se possível, evite movimentos bruscos e mantenha a calma."

Um vídeo mostra Luísa saindo de casa enquanto Fênix a aguarda no carro. Os assaltantes passam de moto, retornam e, em seguida, arrancam Fênix do veículo e começam a empurrá-lo.

Fênix reage e parte para cima de um dos assaltantes. O outro tenta retornar à moto, mas é atingido por uma "voadora" de Fênix. Luísa também entra na briga e ataca um dos ladrões.

Um vizinho se junta ao casal na luta contra os assaltantes. Cerca de um minuto depois, um dos criminosos foge a pé, enquanto o outro foge de moto.

Após o ocorrido, o casal tentou registrar um boletim de ocorrência, mas a base da Polícia Militar (PM) estava fechada. Luísa conta que no dia seguinte voltaram, mas se depararam com outra surpresa.

"O policial me disse que o sistema estava inoperante e, por isso, não poderia fazer o BO. E mesmo que estivesse funcionando, ele afirmou que a PM não iria investigar. Naquele momento, pensei que foi bom termos reagido, senão ainda estaríamos sem o carro até hoje."

A reportagem solicitou um posicionamento da PM sobre o caso, mas não obteve resposta até a última atualização.

Fonte: G1

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