Câmera de segurança flagrou o crime em Campinas — Foto: Reprodução/EPTV
João Alexandrino da Silva descreveu em uma entrevista a uma afiliada da Globo que estava saindo do prédio para esperar o motorista de aplicativo quando foi abordado por um homem, que o agarrou por trás e o pressionou contra o portão do condomínio. A vítima afirmou que não conhecia o agressor.
"Pensei que fosse um morador do prédio, pois ele estava perto do teclado para digitar a senha. Imaginei que ele fosse digitar a senha e entrar, mas quando virei as costas, ele puxou minha perna. Fiquei paralisado, pois já tenho um trauma, sabe? Há cinco anos, meu pai foi morto com uma arma branca".
O cozinheiro também relatou que o agressor aparentava ter um objeto semelhante a uma faca, tentou baixar suas calças e chegou a expor seu órgão genital. Ele descreveu a situação como "humilhante".
"Senti algo na perna, como se fosse uma faca. Fiquei tão chocado, até agora estou, que não consegui reagir. Ele disse: 'só não grite'".
Quando o motorista de aplicativo chegou, a vítima conseguiu se libertar do agressor e correr em direção ao carro, pois estava a caminho do trabalho.
"Quando mencionei que estava sendo gravado por câmeras de segurança, ele ficou um pouco intimidado e tentou me levar para um lugar fora do alcance da câmera. No entanto, quando ele se descuidou, consegui escapar e correr em direção ao motorista de aplicativo".
O cozinheiro procurou o 1º Distrito Policial de Campinas, onde o caso foi registrado como estupro consumado, crime que prevê pena de 6 a 10 anos de prisão. A Polícia Civil solicitou as imagens das câmeras de segurança para auxiliar nas investigações.
O caso foi registrado como estupro no 1º DP de Campinas, e a equipe da unidade está empenhada em identificar e localizar o autor. Detalhes adicionais serão mantidos em sigilo devido à natureza do incidente.
A Guarda Municipal informou que não foi acionada em relação a esse incidente específico. No entanto, destacou que realiza patrulhas rotineiras no Centro, inclusive no local mencionado, e colabora com operações em conjunto com outras forças policiais regularmente.
Fonte: G1
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