"Expresso aqui minha revolta", inicia a mãe, cuja filha foi vítima de um assalto violento na noite da última quarta-feira (17), em uma grande rede de farmácias na cidade de Itupeva. "Naquela noite, minha filha foi abordada por dois criminosos armados. Eles a ameaçaram com violência, chegando a mencionar agressões físicas e até mesmo a morte, pois ela não conseguia se lembrar da combinação do cofre."
A mãe relata que os assaltantes também agrediram uma das funcionárias e chegaram a ameaçar sequestrar sua filha. "Elas sofreram todo tipo de abuso psicológico, além de terem sido roubados os celulares da minha filha e de um cliente que entrou na loja durante o assalto."
Os criminosos tinham como objetivo principal o medicamento Ozempic, um tratamento de alto valor, avaliado em cerca de R$ 1.200 cada unidade. "Eles estavam determinados a roubar o medicamento Ozempic, que é bastante caro, e conseguiram levar aproximadamente 10 unidades."
A polícia foi acionada e um boletim de ocorrência foi registrado, porém a mãe teme que seja difícil identificar os responsáveis, uma vez que não conseguiram anotar a placa do veículo. "Minha filha não conseguiu bloquear imediatamente seu cartão, que foi levado juntamente com o celular, já que os aplicativos estavam no aparelho roubado. Ela só conseguiu bloquear no dia seguinte."
No dia seguinte ao assalto, a vítima conseguiu rastrear o uso de seu cartão. "Ontem ela conseguiu identificar onde estavam usando seu cartão, foi na região do Santa Elisa."
A mãe questiona quem estaria adquirindo os medicamentos roubados e alerta que outras farmácias podem ser alvo dos criminosos. "Se estão roubando medicamentos caros, é porque há um mercado para a revenda. Quem estaria comprando deles? É provável que ataquem outras farmácias. Será necessário que funcionários de drogarias sejam feridos para que a polícia aja contra esses criminosos?"
A mãe conclui seu relato com um aviso: "A gangue da Ozempic está em liberdade."
Fonte: Itupeva Agora
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