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Governo Lula firma acordo para aumentar auxílio-alimentação de servidores em 52%.

Os novos valores serão aplicados a partir das folhas de pagamento de maio e refletidos nos pagamentos a partir de 1º de junho.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), aumentou o valor do auxílio-alimentação dos servidores públicos federais de R$ 658 para R$ 1.000. O acordo foi finalizado nesta quinta-feira.

Além do aumento no auxílio-alimentação, houve correções no auxílio-saúde (de R$ 144,38 para R$ 215) e no auxílio-creche (de R$ 321 para R$ 484,90), resultando em um reajuste total de 52%. Esses novos valores entrarão em vigor a partir das folhas de pagamento de maio, com os pagamentos sendo efetuados em 1º de junho.

A proposta foi aprovada por 83% das entidades representativas das categorias, com a assinatura de 33 das 40 entidades envolvidas. Em 2023, o governo concedeu um aumento salarial de 9% para todos os servidores públicos federais, além de um aumento de 43,6% no auxílio-alimentação.

Segundo o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, o aumento no auxílio-alimentação resultará em um ganho de renda de mais de 4,5% para mais de 200 mil servidores ativos que recebem até R$ 9.000 por mês.

Os servidores com as menores remunerações que recebem os três benefícios (alimentação, saúde e creche) terão um aumento total na remuneração de 23%. O governo destacou que a proposta aprovada visa diminuir a disparidade salarial no serviço público federal e reafirmou seu compromisso com o diálogo e a valorização dos servidores públicos.

Além dos reajustes nos benefícios, o governo se comprometeu a abrir todas as mesas específicas de carreiras até julho, dentro do âmbito da Mesa Nacional de Negociação Permanente. Atualmente, 18 mesas de negociação específicas foram abertas, com dez já chegando a acordos e oito em andamento.

A greve nacional dos professores, que começou há dez dias em 21 instituições federais de ensino, se expandiu para 31 instituições, resultando na suspensão das aulas em 26 universidades, quatro institutos federais e um centro tecnológico.

Na última sexta-feira, o governo fez uma contraproposta aos professores e técnicos e servidores da educação federal para os anos de 2025 e 2026. A proposta inclui antecipar o reajuste do ano seguinte de maio para janeiro, com um aumento de 9,5% para os servidores técnico-administrativos e de 9% para os professores em 2025.

O governo afirmou que, neste ano, não há espaço orçamentário para reajustes salariais, mas que concederia aumentos nos benefícios, como alimentação e creche.

Fonte: Jornal de Jundiaí

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