Um projeto de lei foi aprovado nos Estados Unidos ordenando que a rede social TikTok seja vendida para uma empresa de confiança dos americanos até meados de janeiro de 2025. Caso isso não ocorra, a plataforma será retirada do ar no país. A ByteDance, empresa controladora do TikTok, anunciou que contestará essa decisão nos tribunais.
O presidente dos EUA, Joe Biden, sancionou o projeto de lei nesta quarta-feira, determinando que o TikTok, de propriedade da empresa chinesa ByteDance, tenha um novo proprietário nos EUA.
A ByteDance terá 270 dias, até meados de janeiro, para encontrar um comprador para as operações do TikTok nos EUA, podendo esse prazo ser prorrogado por mais 90 dias. Caso contrário, a rede social será obrigada a sair do mercado americano.
Após a assinatura de Biden, Shou Zi Chew, CEO do TikTok, afirmou que acredita que os argumentos legais estão do lado da empresa e espera reverter a decisão.
A empresa declarou que a proibição causaria um impacto significativo em 7 milhões de negócios e silenciaria 170 milhões de americanos. A proposta de banir o TikTok nos EUA foi inicialmente apresentada pelo ex-presidente Donald Trump, mas atualmente, durante a campanha eleitoral, ele mudou de posição, afirmando que os jovens poderiam ser prejudicados pela proibição.
Os EUA alegam que o TikTok coleta dados confidenciais de americanos, representando assim um risco à segurança nacional. Existe o receio de que a China possa utilizar as informações de mais de 170 milhões de usuários americanos para atividades de espionagem, algo que o TikTok nega veementemente.
A Câmara dos EUA aprovou a nova versão da lei por 360 votos a 58 no sábado (20), concedendo mais tempo para o TikTok encontrar um comprador. O Senado ratificou o projeto na noite de terça-feira (23), dependendo agora apenas da sanção de Biden para entrar em vigor.
Fonte: G1
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