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CRIME NESTA SEGUNDA! Polícia Civil investiga se ‘tarado’ voltou a atacar no Almerinda Chaves, em Jundiaí.

Foto Reprodução internet

A Polícia Civil de Jundiaí investiga se o ataque ocorrido na manhã desta segunda-feira (18), no bairro Almerinda Chaves, foi praticado pelo mesmo homem preso na semana passada pela Guarda Municipal, acusado de, pelo menos, cinco crimes do tipo na Região, incluindo o Jardim Novo Horizonte.

A detenção do suspeito foi feita na quinta-feira (14) e ele reconhecido pelas vítimas, incluindo duas adolescentes de 14 anos, na CPJ (Centra de Polícia Judiciária), onde o flagrante foi feito. A Justiça, no entanto, em audiência de custódia, decidiu soltá-lo, uma vez que, de acordo com decisão do magistrado, não havia estado de flagrancial.

Nesta segunda-feira, duas vítimas teriam sido atacadas por um homem com as mesmas características do acusado. O caso está sendo apurado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Jundiaí, que só confirmou a queixa de uma vítima.

A reportagem conseguiu contato com uma moradora do Almerinda Chaves atacada pelo homem preso na semana passada. A ação chegou a ser registrada pela câmera de segurança de um imóvel nas proximidades de onde a abordagem foi cometida.

Como mostram as imagens, ela contou que passeava com o cachorro quando um desconhecido, de bicicleta, se aproximou e a encostou na parede, segurando seu braço. “Foi tudo muito rápido. Minha reação foi sair correndo e me afastar”, disse ela.

A mulher, de 44 anos e mãe de um filho, disse que o ataque a deixou com muito medo de sair de casa nos dias seguintes. “Tanto para sair passear com o cachorro quanto para ir e voltar para casa do trabalho”, disse ela, que sai à noite do serviço.

A mulher contou que não chegou a ver se o criminoso estava armado, mas que ficou sabendo, por outras vítimas também do bairro, que ele usava uma faca nas abordagens.
Em um dos crimes, o homem chegou a mandar que duas adolescentes de 14 anos o acompanhassem até uma área de mata. Elas também conseguiram sair correndo e evitar serem vítimas de um possível abuso sexual.

A reportagem apurou ainda que uma das vítimas, no momento da abordagem do crime, imaginou que se tratasse de um roubo. Ela teria oferecido pertences, mas o criminoso teria dito que não se tratava de um assalto, e que era para ela o acompanhar até certo ponto, como se fossem um casal.

Preso e liberado

De acordo com a GM, o acusado foi preso quinta-feira à noite e liberado em audiência de custódia no dia seguinte. O embasamento do juiz responsável pelo procedimento foi de que ele não estava em estado flagrancial.

Especialistas consultados pela reportagem informaram que o pedido de prisão temporária ou preventiva poderia ter sido feito pela polícia ou pelo Ministério Público (MP), uma vez que, de acordo com a Lei 13.964 de 2019, o juiz não pode mais decretar a prisão preventiva de ofício, ou seja, quando não requerida pelas partes.

Fonte: Imprensa Policial

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