A Polícia federal prendeu o pai e filho na cidade de Vinhedo. Os dois atuavam como hackers "vendendo" dados consignados nas redes sociais e de instituições de segurança pública.
O painel de consulta era oferecido, principalmente, através de plataformas de redes sociais.
Existiam diversos "planos" de mensalidades de acordo com o número de consultas realizadas tal painel contava com aproximadamente 10 mil "assinantes" com uma média de 10 milhões de consultas mensais.
Dentre os usuários, foi possível identificar membros de facções criminosas e até mesmo integrantes da força de segurança. Com relação a esses últimos, os criminosos ofereceram o serviço de forma gratuita. No entanto, o servidor precisava enviar, para comprovação de identidade, foto de sua carteira funcional ponto desta forma, os criminosos obtiveram cadastro, como foto, de milhares e servidores de segurança pública também forneceu estes dados.
A utilização e comercialização de sistemas de pesquisas ilícitas cujos insumos são dados pessoais, ilicitamente obtidos vírgulas fomenta a indústria de introdução em bancos de dados, em especial de órgãos públicos, incentivando a ação de grupos especializados nesse tipo de crime.
A pena para o crime de invasão de dispositivo informático, lavagem de bens ou valores e organização criminosa podem chegar a 23 anos de reclusão, sem prejuízo de que, com a continuidade das investigações vírgulas suspeitos possam responder por outros crimes em que tenham envolvimento.
A polícia federal bloqueou R$ 4 milhões de contas dos envolvidos no crime.
Fonte: JR
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