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José Brahemcha, da 'Casa São João', lutou pelo comércio de Jundiaí


  José Brahemcha vai deixar muita saudades. Ao lado de Valdemar Bertazzoni e um grupo de comerciantes tradicionais da cidade lutou pela categoria, pela qualidade do centro e também era um homem que se preocupava em oferecer um pouco de tudo, atendendo aos pedidos dos clientes. Gostava de ficar no balcão, conversando com cada um dos consumidores.

Quem foi José Brahemcha

O filho, Fernando, o definiu como "um homem que deixou uma história escrita na base do trabalho, amizades e alegrias".

José era filho de dona Maria e Djamil Brahemcha. Ele nasceu em Jundiaí no dia 24 de Abril de 1936. Era irmão de Chafik, linda e Neide, descendentes de uma família de conhecidos e queridos comerciantes da cidade, estabelecidos na Rua Barão de Jundiaí desde 1942.

Trabalhando no comércio da família desde muito cedo, a conhecida Casa São João, que encerrou suas atividades em 2001.

Foi diretor do Clube dos Lojistas, Sindicato do Comércio, Juiz Classista, Presidente do time de futebol amador Santa Cruz por 12 anos - o qual foi cofundador - e muito ativo nas diversas áreas de esporte, social e lazer do Clube Jundiaiense.

No último dia 21/01/2003 completou 63 anos de casado com sua esposa e companheira de toda a vida, Nilda Rocco Brahemcha com quem teve dois filhos: Eduardo Jamil Brahemcha (in memoriam) e Fernando Brahemcha.

Deixou as noras Luciana C. Sarmento e Paola M. Moreira e quatro netos: Fernanda M. Brahemcha, Luiza M. Brahemcha, Vinícius M. Brahemcha e Leonardo B. Brahemcha e sobrinhos.

Era administrador de boas músicas (principalmente o samba) e apaixonado por futebol. Foi um grande Sãopaulino e amigo de todos, agregador de pessoas, uniu grupos e deixou marcas em que a leveza e o bom humor deixaram muitas lembranças de saudades.

Admiração

O diretor do Comércio, Enrico Milamonti, conta que desde pequeno visitava a casa São João com a sua mãe. "Éramos clientes de carne, fiéis a loja e Brahemcha era uma pessoa incrível. Atendia bem se tornou um grande amigo. Jundiaí perdeu um dos grandes e tradicionais nomes do Comércio", comentou.

Fonte: JR

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