O vice-presidente do sindicato dos metalúrgicos de Jundiaí, José Carlos Gomes Cardoso, vai pedir nesta quinta-feira (14), em audiência às 11 horas no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) uma ação do ministério público na empresa Joyson (antiga Takata-Petri). A estimativa dos trabalhadores da empresa é de que sumiram cerca de R$ 10 milhões de cooperativas internas.
O diretor do sindicato disse que a reunião é de dissídio, mas a proposta da empresa são " ruins" e "inaceitáveis". O maior problema no momento é identificação quanto ao sumiço do dinheiro da cooperativa, que virou caso de Polícia, com muitas queixas por meio de boletim de ocorrência registrada no 5° Distrito.
Outros trabalhadores procuram um escritório de advocacia para fazer processo na tentativa de reaver que tinham depositado.
O delegado que cuida do caso, Carlos Eduardo Barbosa Soares, disse que está apurando as denúncias para chegar a um responsável.
Nessa semana os trabalhadores que fizeram protesto em frente a Joyson foram impedidos de ingressar no refeitório para tomar café da manhã.
"Os trabalhadores da Joyson estão chateados. Mexeram no bolso deles e isso está afetando o lado psicológico", comentou.
"Não é bom ter uma fábrica parada. Precisamos uma definição urgente, porque o trabalhador não pode ficar no prejuízo. Os desvios ocorreram por muito tempo e agora precisamos de uma solução", comentou José Carlos.
A cooperativa dos trabalhadores tem 1.200 associados de 1600 trabalhadores contratados pela empresa.
Fonte: JR
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