A psicóloga de 31 anos que deu entrada em um hospital particular de Campinas (SP), na terça-feira (5), com um recém-nascido morto em uma mala teve a prisão em flagrante convertida em preventiva. A informação foi confirmada ao g1 nesta quarta-feira (6) pela defesa da mulher.
Em nota, o advogado Ralph Tórtima Filho, que representa a psicóloga, classificou a decisão como injusta e precipitada, atingindo “desnecessária e duramente uma mãe que recém perdeu um filho”.
“Somente um laudo pericial poderá sugerir alguma hipótese. Logo, inconcebível a prisão de alguém, em qualquer hipótese, sem que existam elementos mínimos a justificá-lá”, diz o texto.
Internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a mulher deve passar por exames psicológicos e ter alta ainda nesta quarta e será presa ao sair, segundo a Polícia Militar. O caso é investigado como aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento e ocultação de cadáver.
Fonte: G1
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