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Mulher que contraiu HIV há 18 anos fala sobre tratamento e rotina ativa: 'Cada dia é um dia de vida para mim'


 

De acordo com G1, diferente de décadas atrás, quando a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) estava no auge, hoje em dia um diagnóstico positivo para o vírus HIV não é mais considerado uma "sentença de morte" Por mais que a cura ainda não tenha sido descoberta, a expectativa de vida de uma pessoa portadora do vírus HIV ou soropositiva foi transformada ao longo dos anos com os avanços da medicina. Com o tratamento adequado, o paciente que convive com a doença pode levar uma rotina ativa e saudável. O Dia Mundial de Combate à Aids foi celebrado nesta sexta-feira (1º), e o g1 conta a história da moradora de Sorocaba (SP) Elizabete Paulino, de 55 anos, portadora do vírus HIV. Apesar de ter sido "assustador" receber o diagnóstico, ela se manteve firme no tratamento e segue a vida como qualquer outra pessoa. Elizabete convivia com uma pessoa que portava o vírus HIV e, aos 37 anos, por um descuido durante uma relação sexual, acabou não só se infectando, mas também engravidando do parceiro: "contraí HIV quando não utilizamos preservativo. Foi aí que, além de engravidar, fui infectada também". "Receber o diagnóstico foi assustador. Eu tive muito medo de morrer. Imaginei que, só por ter contraído o vírus, eu já estava com Aids, pois era o que a gente escutava antigamente, quando uma pessoa contraia o vírus. Depois que passei pela infectologista e descobri que, com o tratamento, eu teria uma vida normal e que a chance do vírus se transformar em Aids poderia ser menor, fiquei aliviada", relata. Por saber dos riscos que correu, um tempo depois da relação, Elizabete decidiu fazer exames para descobrir como estava a sua saúde. Foi então que recebeu o diagnóstico positivo para o vírus HIV. 'Parceiros de vida' O tratamento para combater o HIV começou logo após a descoberta, com medicamentos antirretrovirais (ARV), que ajudam a impedir a multiplicação do vírus no organismo e a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico. Elizabete ressalta a importância que o tratamento teve em sua vida e diz que os remédios são seus "parceiros de vida". "O medicamento que eu tomo diariamente é o mesmo que eu tomo desde o começo do tratamento, e vou tomar pelo resto da minha vida. Eu até brinco com os meus comprimidos, falo que eles são a minha pílula do dia seguinte, que cada dia é um dia de vida para mim, e é graças a eles que eu estou aqui." Fonte: G1

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