O homem, cuja identidade não foi divulgada, apresentava marcas de violência no rosto, incluindo lesões e escoriações em várias partes do corpo. Durante a inspeção do local, os oficiais da Polícia Militar confirmaram que a genitália não estava presente e não foi encontrada nas imediações.
Diante da complexidade e gravidade do caso, Carlos Eduardo Barbosa Soares, delegado da Central de Polícia Judiciária (CPJ) e da Delegacia Seccional de Polícia Civil, solicitou a intervenção de peritos da Polícia Científica. Além disso, determinou que o corpo fosse levado ao Instituto Médico Legal (IML) para a realização de exames necroscópicos, que são essenciais para determinar as causas e circunstâncias da morte.
Na terça-feira, 12 de dezembro, os especialistas em medicina legal têm programado analisar o corpo para tentar estabelecer a causa da morte. Paralelamente, a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) está conduzindo uma investigação nos registros de ocorrências anteriores, verificando se a vítima já teve envolvimento em crimes sexuais.
O caso foi transferido para a Delegacia de Investigações Gerais (DIG), sob a liderança do experiente delegado Marcel Fehr. Na cena do crime, trabalharam o cabo Lupércio e o soldado Vinícius do 49º Batalhão, com o suporte do Comando de Força Patrulha, Tático Comando e Comando Geral de Patrulha. As buscas realizadas pelos policiais no local foram detalhadas, mas não levaram à localização do órgão genital.
Os policiais militares relataram que a remoção do órgão genital da vítima parece ter sido executada de maneira precisa, sem sinais de dilaceração, sugerindo um corte "cirúrgico". Este detalhe acrescenta uma camada adicional de mistério ao caso já complexo, intensificando as investigações para desvendar as circunstâncias deste ocorrido perturbador.
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