Melissa Coutinho Ferreira descobriu a doença há dois anos. Desde o diagnóstico, aos 13 anos, ela enfrenta uma batalha diária para conseguir acesso ao transporte que a leva até o hospital.
A adolescente se mudou para Itupeva com o objetivo de conseguir um melhor tratamento para a doença. Hoje em dia, ela vive com a família em um bairro de chácaras, mas convive com o buraco no meio da rua.
De acordo com a família, a cratera dificulta a passagem da ambulância até a casa. Isso porque, segundo eles, um morador construiu, no ano de 2017, uma estrada com tubos de concreto, o que causou uma erosão no solo.
Os moradores dizem que, quando chove, o lugar alaga completamente, dificultando ainda mais a passagem de veículos pelo local.
Siderlei Carriel, pai de Melissa, relata que ela precisa ir até o hospital, que fica em Campinas (SP), pelo menos duas vezes ao mês. Para isso, conta com o transporte de ambulância custeado pela prefeitura.
Entretanto, por conta da situação da estrada, existem riscos de danificação da ambulância toda vez que o veículo passa pelo local, impossibilitando a ida de Melissa ao hospital para fazer os exames e procedimentos necessários.
"No mês passado aconteceu a mesma situação. Por três minutos não perdemos ela, mas temos medo que isso aconteça. Já tentamos resolver com a prefeitura, mas até agora nada foi feito", conta ao g1.
Além de toda essa situação, quando a ambulância não consegue chegar até o endereço, Siderlei precisa leva a filha até Campinas por conta própria, arcando com todos os gastos de combustível e pedágio, que somados ficam em R$ 185. Nesses casos, segundo ele, a prefeitura não costuma ajudar.
Respostas
Vizinhos e amigos da família de Melissa relatam já terem entrado em contato com a prefeitura diversas vezes, pedindo para que uma solução fosse encontrada e os transtornos resolvidos, mas dizem não terem conseguido respostas até então.
O g1 também solicitou um posicionamento para a Prefeitura de Itupeva. Em nota, a administração municipal disse que esteve com a equipe técnica da Secretaria de Infraestrutura e Manutenção da Cidade para vistoriar o local.
"Porém, trata-se de uma propriedade particular. Por isso, a prefeitura não pode intervir", completa.
A prefeitura foi procurada sobre quem é o responsável pela área, mais não deu retorno ate o início da tarde desta segunda-feira (11).
VÍDEO
Fonte: G1
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