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Campo Limpo Paulista - Print mostra conversa de dona e funcionárias de creche alvo de investigação por maus-tratos: 'Vontade de esfregar a cara dele no chão'

 


Print mostra conversa de dona e funcionárias de creche investigada por maus-tratos a alunos: 'Vontade de esfregar a cara dele no chão' — Foto: Reprodução

Segundo reportagem do Portal G1 um print de um grupo de WhatsApp mostra a dona da creche de Campo Limpo Paulista (SP), investigada por lesão corporal e maus-tratos aos alunos, dizendo que sente "vontade de esfregar a cara" de um aluno no chão.

Na troca de mensagens, a dona da creche particular chama o aluno de "menino mal educado". Em seguida, diz que tem "vontade de esfregar a cara dele no chão". Uma funcionária responde dizendo que a atitude "sujaria o chão", e a proprietária da unidade concorda (leia acima).

Em nota enviada para a TV TEM, a proprietária da escola disse que a conversa era sobre a mãe do garoto que, segundo ela, importunava os funcionários, mas que, sem querer, a criança foi citada na hora de digitar.

Um inquérito foi instaurado pela Polícia Civil para apurar as denúncias. Pelo menos quatro mães de alunos da creche prestaram depoimento até esta terça-feira (19). Funcionários da instituição também serão ouvidos na delegacia. Nos boletins de ocorrência, constam acusações como puxões de cabelo e xingamentos.

Duas mães também prestaram queixas dizendo que as crianças se machucaram na creche, sendo que uma delas quebrou o braço e precisou fazer cirurgia. Segundo ela, a direção da escola se negou mostrar as imagens do circuito de segurança do parque da escola, dizendo que a câmera estava em manutenção.

O delegado Marcos Luchesi, responsável pela investigação, informou que está ouvindo as partes envolvidas e que a polícia aguarda laudos do Instituto Médico Legal (IML).

Em nota, a escola informou que as informações foram "inventadas" por uma funcionária "que até o momento não retornou ao trabalho, a qual está sendo notificada pelo abandono de emprego".

A instituição também alegou que "tem provas e testemunhos de mães e professores que os fatos alegados não são verdadeiros".

"A escola está contribuindo com as investigações e irá requerer as reparações cíveis e criminais face aos causadores dos danos", diz a nota.


MATÉRIA G1/TV TEM.

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