Pesquisar

Bebê com fibrose cística morre após família passar pela 3ª unidade hospitalar com crise de vômito: 'Perdi minha filha por um erro'

Segundo informações do Portal G1 uma família de Sorocaba (SP) está em luto com a morte de uma bebê e cobra respostas depois de passar em três unidades hospitalares da cidade para socorrer a criança que apresentava crise severa de vômito. (CORREÇÃO: ao publicar esta reportagem, o g1 errou ao informar que Mikaella teve em 12 de novembro o diagnóstico de fibrose cística. Na verdade, a criança já tratava a doença naquela data. A informação foi corrigida às 11h10.) Thais Alves Senne Bernardo, mãe da Mikaella Eloá, de 10 meses, contou ao g1 que passou em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e uma Unidade Pré-Hospitalar (UPH) da cidade, mas voltou com a filha para casa. Só na terceira ida a outra UPH, que a menina, que tinha fibrose cística, teve pedido de urgência por causa do quadro de reação alérgica e desidratação para um leito de UTI. A família havia conseguido uma vaga, porém, a bebê não resistiu e morreu antes da transferência. A Prefeitura de Sorocaba informou que a causa da morte está sendo investigada pelo Serviço de Verificação de Óbito (confira a nota abaixo). Thais conta que, no domingo (12), a filha foi levada à UPA do Éden após o sintoma. De acordo com a mãe, os médicos a mandaram de volta para casa depois de receber uma injeção, sem dizer para ela a causa dos sintomas. “Eles não me disseram nada. Só aplicaram o medicamento e me mandaram pra casa”, diz. Sem nenhuma melhora, Thaís levou a filha à UPH da Zona Oeste no dia seguinte. Lá, Mikaella foi diagnosticada com uma inflamação na garganta, tratada com uma prescrição de dipirona com bromoprida, remédios que, segundo a mãe, causaram uma reação alérgica no corpo da menina. “A médica sequer deixou minha filha em observação após aplicar os remédios. O mínimo que poderiam ter feito era perguntar sobre alergias ou fazer um teste. Logo depois, partes do corpo dela começaram a ficar roxas e os olhos estavam muito fundos. Fiquei desesperada”, relata Thais.

Postar um comentário

0 Comentários