A pequena Ingrid Cardoso de Lima, de 12 anos, foi diagnosticada com osteossarcoma no fêmur, que acabou evoluindo para os pulmões. A luta da pequena começou há um ano, quando recebeu o diagnóstico após reclamar de dores no joelho. Ela iniciou a quimioterapia em outubro do mesmo ano, no Centro Infantil Boldrini, em Campinas.
"Por conta do osteossarcoma, deu metástase no pulmão. Foi um susto saber o diagnóstico e ainda que tinha as metástases, porque o que ela sentia era uma dor no joelho. A primeira médica falou que era dor do crescimento, mas eu, como mãe, passei no ortopedista, que pediu uma ressonância e, assim que saiu o resultado, nos conduziu ao hospital".
De acordo com Camila, a filha precisou fazer duas cirurgias, sendo uma no fêmur esquerdo, no qual colocou uma prótese, e outra no pulmão.
"A médica nos disse que havia tirado 12 nódulos do pulmão, sendo que, no início, apareceram sete [nos exames]. Eu desabei no consultório, e minha filha olhou para mim e disse: 'mãe, não precisa chorar. Já tirou', com aquele olhar doce", conta.
Durante o tratamento, Camila se afastou do trabalho para cuidar da filha e acompanhar as internações, exames e consultas. O pai de Ingrid é autônomo e, por isso, as levava para o hospital sempre que preciso.
"No início, caiu o nosso chão, mas depois Deus foi mostrando que tudo estava no controle e foi nos dando forças para superar a cada dia os obstáculos. A fé de todos os familiares, parentes e amigos era maior que o medo e a angústia de toda a situação."
Com o fim do tratamento, Ingrid agora terá uma vida normal e precisará retornar ao hospital apenas para exames periódicos. Para Camila, a história da filha pode servir de inspiração para outras famílias. "Que ela ajude muitas pessoas que estão passando pela mesma situação". Aliás, os últimos dias foram de muita festa para ela, quando uma grande festa foi feita para comemorar sua última sessão de quimioterapia.
Via G1
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