O eclipse do Sol acontece no sábado (14) e poderá ser visto de todo o Brasil. Em alguns locais do Norte e Nordeste, o fenômeno terá visibilidade anular — com o Sol praticamente todo coberto pela Lua restando apenas uma espécie de “anel de fogo” vindo da estrela.
Embora especialistas afirmem que eclipses solares não são raros, o evento chama a atenção, especialmente nos casos de totalidade, em que toda a luz do Sol é bloqueada, ou anularidade, em que a maior parte da luz é bloqueada.
O último eclipse anular do Sol aconteceu em junho de 2021, mas não pôde ser visto do Brasil. O próximo, após o de 14 de outubro, ocorrerá em 2 de outubro de 2024.
Quais são os tipos de eclipse do Sol?
Os eclipses solares podem ser vistos das seguintes maneiras:
- Total: a Lua bloqueia totalmente a luz solar;
- Parcial: o bloqueio acontece parcialmente, deixando uma parcela do Sol visível;
- Anular: a distância da Lua não a permite cobrir toda a luz solar, deixando uma espécie de anel brilhante;
- Híbrido: em um mesmo evento, o eclipse pode ser visto como anular ou total, dependendo do local de observação.
O que é a anularidade?
Esse tipo de eclipse se apresenta em razão do alinhamento da Lua entre a Terra e o Sol que forma uma espécie de “anel de fogo” brilhante ao redor da borda da estrela central, segundo informações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Nesses casos, a Lua está no ponto mais distante de sua órbita da Terra, no que os astrônomos chamam “apogeu”. Assim, seu diâmetro aparente é menor do que o do Sol, possibilitando a aparição do anel.
Aqueles que estiverem nos estados do Amazonas, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco poderão apreciar o eclipse do dia 14 como anular. No restante do país, o fenômeno poderá ser visto como parcial.
As capitais Natal, no Rio Grande do Norte, e João Pessoa, na Paraíba, são as únicas que estão no caminho da anularidade.
Pode ver o eclipse a olho nu?
Não! Segundo informações da astrônoma Josina Nascimento, do Observatório Nacional, “em hipótese alguma se deve olhar diretamente para o Sol, nem mesmo com o uso de películas de Raio-x, óculos escuros ou outro material caseiro”.
É possível observar o fenômeno com segurança de maneira direta ou indireta, mas, na primeira opção, é indispensável o uso de um instrumento apropriado.
Lembre-se de que não adianta utilizar óculos de sol comum, celulares, chapa de raio-x e câmeras ou telescópios sem filtros apropriados.
Fonte/Imagem: CNN Brasil
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