Segundo matéria do portal G1 uma equipe de alunos e professores de uma escola estadual, em Campo Limpo Paulista (SP), está desenvolvendo um projeto inovador: um satélite capaz de identificar manchas de óleo em rios e lagos.
Essa iniciativa surgiu a partir da participação da equipe em uma premiação global promovida por uma multinacional sul-coreana de eletrônicos.
A competição tem como objetivo incentivar alunos e professores de escolas públicas a apresentarem soluções para problemas locais utilizando a abordagem STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática, na sigla em inglês).
No teste prático, o satélite será colocado em um balão meteorológico e lançado a uma altitude de 30 quilômetros. A partir dessa posição, ele transmitirá dados por meio de um sistema criado pelos próprios alunos. Após quatro horas, o satélite será lançado de volta à Terra e terá que chegar intacto.
Através do uso de GPS, a equipe conseguirá localizar o local onde o satélite caiu, para posterior recuperação. Enquanto isso, o professor e orientador revisará todos os detalhes com os alunos, garantindo que tudo tenha sido feito corretamente.
"O objetivo é criar uma rede de satélites que monitore mesmo os rios e lagos, porque a água é um recurso muito importante para ser desperdiçado. Você pode contaminar água com óleo no oceano, você vai principalmente prejudicar a fauna e a flora do oceano, mas, quando a gente fala de água potável, são milhares, a gente pode dizer até milhões de pessoas hoje que não têm água disponível para beber", explica o professor de biologia e orientador do projeto Alan Barbosa de Paiva.
Caso vençam a premiação, os alunos serão recompensados com notebooks, TVs e smartwatches. No entanto, o maior beneficiado será o meio ambiente, caso o projeto seja replicado por alguma empresa interessada.
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