O discurso do presidente da Câmara de Jucás, vereador Eúde Lucas, em que ele demonstrou falta de conhecimento sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e usou uma linguagem inadequada para se referir ao assunto, gerou polêmica e críticas. O vereador inicialmente desdenhou mensagens de apoio à atriz Letícia Sabatella, que recentemente falou sobre seu diagnóstico de TEA, e em seguida fez um comentário sobre sua própria experiência com a condição.
A afirmação de que seu pai "tirou o autista na peia" ou "na chibata" é inapropriada e insensível em relação a uma condição séria e complexa como o TEA. O transtorno do espectro autista não é algo que pode ser "tirado" com violência física, e tais comentários não apenas refletem falta de conhecimento sobre o assunto, mas também podem ser ofensivos para as pessoas que vivem com o TEA e suas famílias.
Em sua nota de esclarecimento, o vereador afirmou que não teve a intenção de ofender, que se expressou de maneira equivocada e que estava se referindo ao seu próprio passado, uma vez que ele próprio recebeu tratamento rigoroso de seu pai. No entanto, é importante destacar que a forma como o comentário foi feito ainda pode causar desconforto e ofensa, independentemente de sua intenção.
O transtorno do espectro autista é uma condição complexa e variável, e a conscientização e o respeito por aqueles que vivem com TEA são essenciais. Comentários inadequados sobre o assunto podem contribuir para o estigma e a desinformação em relação ao autismo. É importante que líderes e figuras públicas estejam cientes das implicações de suas palavras e atitudes.
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