O mês de julho de 2023 está entre os mais secos dos últimos 10 anos, de acordo com dados da Defesa Civil de Jundiaí. Ao longo dos 31 dias, apenas 16 milímetros de chuva foram registrados no território de Jundiaí, sendo que a média dos últimos 10 anos é de 55 milímetros para o mês de julho. A condição, além de comprometer a qualidade do ar e intensificar os riscos de problemas respiratórios, também amplia as possibilidades de queimadas em matas e também dificulta a dispersão dos poluentes nos dias de baixa umidade. Para evitar queimadas, alguns cuidados simples devem ser adotados como a manutenção de aceiros em propriedades rurais e não descartar bitucas de cigarro às margens de estradas ou mata.
Num comparativo entre os últimos 10 anos, nos meses iniciais da Operação Estiagem (maio a julho), foi registrada média/mês de 56 queimadas em Jundiaí. Só neste ano foram 110 ocorrências, entre urbano e mata. “Percebemos que a cada ano que passa os extremos climáticos são mais intensos, ou seja, há chuvas volumosas e concentradas em um curto espaço de tempo e uma seca, prolongada. Por isso, a Defesa Civil, a partir das ações da gestão do prefeito Luiz Fernando Machado, são adotadas ao longo dos meses ações com vistas a reduzir os impactos desses eventos”, explica o coordenador da Defesa Civil, coronel João Osório Gimenez Germano.
A partir da Operação Estiagem são realizados cursos de capacitação no combate a incêndios. Somente em 2022 foram 118 participantes e em 2023, 116, que receberam as informações passadas por técnicos da Defesa Civil, Guarda Municipal e Corpo de Bombeiros. “Com as orientações a pessoa fica apta a identificar a ocorrência, acionar os órgãos cabíveis, além de ter as noções de combate, caso haja necessidade de atuar em situação própria”, comenta o coordenador.
No mês de agosto há uma previsão de pouquíssima chuva, podendo ser o mês de agosto mais seco dos últimos 10 anos.
Fonte / Imagem: Prefeitura de Jundiaí
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