Uma estudante de Jundiaí (SP) foi a grande vencedora da Olimpíada Brasileira de Matemática. Katarine dos Santos, de 15 anos, se destacou entre os 1,3 mil jovens que chegaram até a final da competição.
A preparação da jovem durou cerca de oito meses. Neste período, Katarine “mergulhou” nos livros da disciplina que, segundo ela, é sua favorita. E o resultado veio positivo, como fruto de seu esforço.
“Eu senti que eu fui recompensada. É difícil a gente se sentir recompensado todo dia, a gente só dedica e nunca ganha nada em troca, mas eu senti que valeu tudo a pena”, afirma.
Ela pretende seguir a profissão de arquiteta e conta que a matemática a incentivou na escolha da carreira. “Agora eu sei que tenho aptidão pra isso porque eu não tinha muito autoconfiança, mas agora eu sei que eu gosto realmente dessa área. É uma área que eu quero seguir”, diz.
Além da Katarine, outra aluna foi destaque pelo talento e levou o nome de Várzea Paulista (SP) até a Alemanha.
Estudante de escola pública, Letícia da Silva Rosa, de 13 anos, esteve em um encontro internacional de cinema depois participar de uma oficina, oferecida pelo programa Imagens e Movimento, que tem como objetivo estimular o cinema e a cidadania.
Nas aulas, os estudantes aprendem sobre todas as etapas de criação de um curta-metragem, desde escrever um roteiro, a parte técnica e até interpretação.
“Eu aprendi a filmar, atuar, e também sobre a forma como nos expressamos. Também aprendi que a gente pode criar um roteiro com qualquer coisa”, disse a aluna Letícia.
O tema escolhido para o curta-metragem indicado para o encontro na Alemanha foi o uso excessivo da tecnologia. A produção aborda quais os problemas envolvendo o tema, e também como ele impacta as relações sociais e experiências pessoais.
Para o pai da aluna, Francisco Paulo da Silva Rocha, ver a filha voar até outro país foi um orgulho.
“É uma aluna de escola pública, então a gente chegou a ficar emocionado no momento que ela foi escolhida. Foi muito gratificante, saber que ela ia representar a escola estadual e a cidade de Várzea Paulista”, compartilha. “Isso vai estar sempre na minha memória, vou estar sempre falando disso porque foi único, foi algo que amei demais”, comenta Letícia.
(Informações: G1 Sorocaba e Jundiaí / Foto: Luis Carlos Xiru/TV TEM – reprodução G1)
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