A fábrica da Coca-Cola FEMSA Brasil em Jundiaí completa 30 anos de inauguração e 20 anos de operação pela Coca-Cola FEMSA. Em três décadas de atividades tornou-se a maior do sistema Coca-Cola no mundo em volume de produção e vem conquistando reconhecimentos ao seu compromisso com a sustentabilidade, com a eficiência de seus processos e com a qualidade dos produtos que chegam aos consumidores.
Além de agregar valor ao progresso industrial do município com instalações tecnologicamente avançadas, gerar emprego e renda para a população, a planta inaugurada em março de 1993 e operada pela Coca-Cola FEMSA desde 2003 também se destaca por relevantes contribuições para o desenvolvimento da comunidade no entorno e para a preservação do meio ambiente na região.
O estratégico posicionamento geográfico da cidade, próximo da capital, e o acesso fácil a importantes regiões do interior de São Paulo por meio de uma das melhores malhas de transporte rodoviário do Estado, foram decisivos na escolha de Jundiaí para a instalação da fábrica pelo então grupo Panamco, à época responsável por suas operações. Outro atrativo foi, sem dúvida, a concentração de mão-de-obra qualificada no município e em cidades vizinhas.
Histórias de pioneiros
Colaboradores pioneiros, contratados quando a fábrica ainda estava nascendo e que integram o atual quadro, orgulham-se de suas trajetórias, que se confundem com a própria história da unidade ao longo de três décadas.
Trabalhar na fábrica que estava sendo construída era o sonho de muitos jovens de Jundiaí. Com a atual diretora industrial da planta, Celise Ritto, não foi diferente. O canteiro de obras à margem da rodovia Dom Gabriel Couto já despertava a sua curiosidade quando viajava de ônibus até Itupeva para visitar os pais. Formada em Técnico em Alimentos, trabalhava no laboratório de uma fabricante de vinhos e vinagres da cidade e cursava graduação em Biologia quando surgiu a oportunidade com a qual havia sonhado – “na fábrica de Coca-Cola” – e que mudaria profundamente a sua vida.
“Fui contratada como técnica de engarrafamento. Inicialmente eram três linhas de produção em instalação. Tínhamos uma programação intensa de treinamento em outras fábricas e em sala com material das tecnologias que utilizaríamos. A perspectiva de crescimento era muito grande e eu queria estar preparada”, lembra Celise.
Após graduar-se em Biologia, buscou novos conhecimentos com uma graduação em Engenharia Química e desenvolveu-se com a fábrica, ocupando diferentes cargos de gestão em áreas distintas. Após deixar as atividades na planta em 2009, quando assumiu funções corporativas e após atuar também em outras unidades da companhia, retornou em 2022 como diretora.
“A fábrica superou de longe a minha expectativa inicial e foi uma escola de vida para mim. Tenho um orgulho imenso do meu ciclo na empresa e nessa fábrica, daquilo que essa jornada me ensinou e me proporcionou como pessoa e como profissional, além de tudo o que pude conquistar trabalhando aqui”, salienta.
Eduardo de Matos, gerente de processos críticos, se emociona ao recordar as palavras proféticas de seu pai, Otacilio, sobre a fábrica que começava a ser construída: “Você ainda vai trabalhar lá!”. Não demorou e o filho, à época estudante de Química Industrial, mostrou a ele o crachá de colaborador da unidade: estava contratado, para a alegria dele e do pai. “Meu registro original na fábrica é o de número 14”, conta Eduardo, que ingressou na planta como técnico de engarrafamento e depois foi técnico de fabricação, coordenador de Sistema de Gestão Integrada, entre outras funções.
Ele enfatiza a riqueza da formação profissional proporcionada pelas atividades na planta. “Éramos muito jovens, entre 18 e 22 anos, e encontramos uma tecnologia de fabricação diferente do que havia no mercado. Os desafios e o aprendizado eram diários”, relata. De acordo com ele, isso não mudou em 30 anos. “O nosso negócio é muito diversificado e tecnologias inovadoras são continuamente implementadas. O aprendizado é permanente, assim como o entusiasmo de continuar a fazer parte de uma empresa tão dinâmica e transformadora”, ressalta.
A técnica especialista de laboratório Elisangela Tasca tinha 18 anos e estudava no último ano do curso de técnico em Alimentos em Jundiaí quando soube que a fábrica, então em implantação na cidade, selecionaria estudantes de sua sala para contratação. Na época, a oportunidade “caiu do céu”, conforme as suas próprias palavras, já que ainda estava em dúvida sobre o caminho a seguir após formada.
O processo de seleção, relembra, foi bem rigoroso, com entrevistas e prova, e dos cerca de 20 alunos de sua turma, somente ela e outros quatro colegas foram contratados. Desses, Elisângela é a única que fez carreira na unidade. Começou a trabalhar na área de tratamento de água, depois em efluentes, e após graduar-se em Biologia ingressou no laboratório de análises microbiológicas, onde permanece até hoje. “Nem em sonho passava pela minha cabeça trabalhar um dia em uma fábrica de Coca-Cola. Mas sou imensamente grata por tudo o que aconteceu e por permanecer esse tempo todo na empresa”, afirma.
Excelência em operação e gestão hídrica
A fábrica de Jundiaí é referência no Sistema Coca-Cola pela adoção das melhores práticas de operação, conforme atestou a sua classificação em 1º lugar na edição 2020 do Prêmio Qualidade, promovido pela Coca-Cola Brasil entre os seus fabricantes nacionais, para eleger aquele com melhor desempenho nos critérios de excelência em gestão adotadas pela companhia no país.
A planta também é modelo em gestão hídrica entre as engarrafadoras de Coca-Cola. Desde o início de suas operações, reduziu em mais de 70% a quantidade de água utilizada em todo o processo produtivo para fabricar 1 litro de bebida. Essa crescente economia é consequência de seu permanente esforço pela melhoria contínua da eficiência hídrica, que contribui para reduzir a captação e o consumo de água, e se reverte na preservação do recurso para a população.
As medidas adotadas pela fábrica para o uso econômico de água foram reconhecidas pelo Prêmio Qualidade, bem como por outras expressivas premiações, como o Troféu Planeta, da Coca-Cola Brasil, em 2015, e as edições de 2016 e 2019 do Prêmio Fiesp/Ciesp de Conservação e Reúso de Água, criado para homenagear empresas do Estado de São Paulo por iniciativas inovadoras no campo da sustentabilidade ambiental.
Parceira da comunidade
Em Jundiaí, a Coca-Cola FEMSA Brasil também é parceira efetiva da comunidade, por meio de ações voltadas ao bem-estar da população e à promoção de transformações essenciais para o futuro. Exemplos dessas iniciativas são: as doações de quase 70 mil garrafas de água Crystal de 500 ml para profissionais da saúde envolvidos nas campanhas contra a Covid-19 no município; o RenovAção, iniciativa da companhia em parceria com a Prefeitura Municipal de Jundiaí, por meio da Unidade de Gestão da Educação, para apoiar a coleta seletiva e promover ações de educação ambiental em escolas municipais de educação básica; e o projeto Olhos da Serra, apoiado pela empresa, que destina recursos para ações de preservação da biodiversidade e da riqueza hídrica da Serra do Japi, para ampliar a disponibilidade de água para as populações de Jundiaí e cidades vizinhas.
Mais recentemente, a fábrica de Jundiaí abriu suas portas para um grupo de 11 jovens aprendizes em um inédito projeto de formação profissional em parceria com o SENAI para capacitar estudantes a partir dos 16 anos em áreas como Manufatura, Manutenção e Qualidade. Colaboradores da unidade organizaram um plano de atividades na planta alinhado à grade curricular do SENAI e atuam como tutores dos participantes.
Perfil
Instalada em área superior a 190 mil m², a fábrica da Coca-Cola FEMSA Brasil em Jundiaí possui aproximadamente 1700 colaboradores (entre efetivos, temporários e terceirizados). Entre os efetivos, mais da metade reside em Jundiaí e os demais são oriundos de cidades da região. Comprometida com a promoção da equidade de gênero, a unidade proporciona às mulheres oportunidades para atuar em qualquer área, desenvolvendo todo tipo de atividade, por meio de ações de recrutamento e qualificação para os mais diferentes cargos.
Em suas 16 linhas de produção e mais 4 linhas de multipack cerca de 2 bilhões de litros de refrigerantes, chás, sucos e isotônicos foram produzidos em 2022, entre garrafas de vidro, PET e latinhas. A produção representa 30% do volume total fabricado pela companhia no Brasil e abastece o mercado por meio de treze centros de distribuição nas cidades de Caraguatatuba, Guaratinguetá, Guarulhos, Jundiaí, Mogi das Cruzes, Osasco, Porto Real (RJ), Santos, São José dos Campos, São Paulo e Sumaré.
Em 2013, a inauguração do Armazém Vertical representou um salto tecnológico nas operações da unidade. O sistema automatizado permitiu manter elevada a capacidade de produção, racionalizou o uso do espaço físico para estocagem e contribuiu para otimizar a logística das entregas dos produtos.
(Fonte/Imagem: PCN Comunicação)
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