Cristóvão Augusto de Lima, de 59 anos, foi preso após importunar sexualmente uma criança de nove anos, num supermercado em Congonhas, na Região Central do estado de Minas Gerais, na manhã do último domingo (12). Câmeras de segurança filmaram o abuso. O acusado tem passagens no sistema prisional por cometer outros crimes sexuais na Região.
Nas imagens, gravadas pelo sistema de monitoramento do local, a criança está acompanhada da mãe. Cristóvão observa a menina, sem levantar suspeitas, e no primeiro descuido da mãe ele agarra a criança pelas costas e esfrega o corpo nela. A responsável pela menina notou o abuso e se desesperou, enquanto o homem fugiu.
Fiscais do estabelecimento ampararam a mulher e chamaram a Polícia Militar (PM). Com as filmagens do circuito de segurança, as autoridades começaram a fazer as buscas pelo suspeito, que foi encontrado em um bar no centro da cidade. Ele foi preso em flagrante e levado para o Presídio de Conselheiro Lafaiete.
Segundo o boletim de ocorrência, Cristóvão vinha causando grande repercussão nas redes sociais em Conselheiro Lafaiete, também na Região Central, por suspeita de aliciar crianças e adolescentes em parques e escolas. Ele oferecia balas ou deixava dinheiro cair no chão propositalmente, para que as vítimas o procurassem para devolver - momento em que praticava os crimes.
Em 2018, Cristóvão foi preso em Ouro Branco por se masturbar na frente de uma mulher de 18 anos num ônibus. No mesmo ano, ele foi preso, em Belo Horizonte, por tentativa de estupro a uma criança de 12 anos.
Em 2021, o abusador foi flagrado, novamente, importunando uma criança de dez anos, em Juiz de Fora, na Zona da Mata.
De acordo com a Secretaria de Justiça e Segurança Pública do estado (Sejusp-MG), Cristóvão ficou preso entre maio e dezembro de 2018, no Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, na Grande BH. Na época, a prisão preventiva foi revogada pela Justiça. Entre setembro de 2021 e agosto de 2022, ele cumpriu pena na Penitenciária Professor Ariosvaldo Campos Pires, em Juiz de Fora, até conseguir um alvará de soltura.
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