Segundo matéria do G1 o policial militar que atirou e matou um jovem de 20 anos em Várzea Paulista (SP) vai responder ao processo em liberdade. Ele havia sido preso em flagrante após a ocorrência neste sábado (21).
O Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo realizou a audiência de custódia com o policial na tarde desta segunda-feira (23) e relaxou a prisão. Segundo o órgão, agora, o PM vai responder em liberdade até decisão da Justiça comum, que deverá julgar o caso.
O caso aconteceu durante uma abordagem na Vila Real. No boletim de ocorrência, o PM alega que atirou de forma acidental, depois de se desequilibrar em uma escadaria durante a perseguição. João Henrique Souza Gonçalves foi atingido na cabeça e morreu no local.
À TV TEM, o pai do rapaz fez um desabafo sobre o ocorrido e disse não acreditar na versão dada pelo policial.
"Não existe tiro acidental. Isso é mentira. Ele é um assassino. Ele podia ter prendido meu filho, mas não atirado assim. A polícia quando pega um jovem adolescente na rua, já vem agredindo. Tem que mudar isso. A polícia tem que proteger e não matar uma pessoa", diz.
Polícia Civil investiga morte de jovem baleado por PM em Várzea Paulista
O delegado responsável pela investigação, Rafael Diorio, disse ao g1 que um inquérito foi instaurado no domingo (22) para investigar o caso e que já foram solicitados exames periciais. A Polícia Militar informou, em nota, que a Corregedoria da PM também está acompanhando o caso. Nas redes sociais, amigos e conhecidos lamentaram a morte de João e prestaram diversas homenagens.
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