A avó do pequeno Miguel Grijota da Silva, de 4 anos, que morreu após ser picado por escorpião, questionou o atendimento médico que o neto recebeu no pronto-socorro de Birigui (SP).
Segundo Silvana Aparecida Pomaro dos Santos, o menino dormia na madrugada de sábado (31), quando acordou com dor no pescoço, vermelhidão pelo corpo, vômito e inchaço nos pés e nas mãos.
Logo em seguida, Miguel foi levado para o pronto-socorro de Birigui. "A gente não viu o bicho. Nós procuramos, mas não é um bicho que vai ficar te esperando. As pessoas da enfermagem que levantaram a suspeita para o médico", contou a avó do menino.
Durante o atendimento, Miguel fez teste de Covid-19, exame de sangue e raio-X. Além disso, recebeu medicações para cortar o vômito e a dor. Após os procedimentos, o médico teria constatado que o diagnóstico era de pneumonia, de acordo com a avó da criança.
“Falei que poderia ser qualquer coisa, menos pneumonia. O menino não tinha nenhum vestígio. Ele foi piorando e solicitaram a internação para a Santa Casa de Birigui, mas o hospital disse que não poderia atender. Aí fizeram a solicitação para Araçatuba, mas também falaram que não tinha vaga", afirma Silvana.
Fonte: G1.
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