Petrobras alerta para a alta do preço do diesel no segundo semestre do ano
A Petrobras reafirmou nessa quarta-feira (8) que a prática de preços de combustíveis alinhados ao mercado externo é necessária para manter a segurança energética e evitar o desabastecimento.
A estatal disse que há possibilidade de o mercado global de óleo diesel ficar mais pressionado nos próximos meses e, em um cenário de escassez mundial, o abastecimento nacional “requer uma atenção especial”.
“A prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado é condição necessária para que o país continue sendo suprido sem riscos de desabastecimento pelos diversos agentes”, afirmou.
O diesel, que serve de combustível para caminhões que transportam cargas pelo país, com impacto direto na inflação, não tem aumento desde 10 de maio e a gasolina há cerca de 90 dias.
A companhia diz no comunicado sobre o aumento sazonal no segundo semestre e menor disponibilidade de exportações russas diante das sanções econômicas ao país, além de eventual indisponibilidade de refinarias nos Estados Unidos e Caribe com a temporada de furacões de junho a novembro.
“Portanto, não há fundamentos que indiquem a melhora do balanço global e o recuo estrutural das cotações internacionais de referência para o óleo diesel”, acrescentou a Petrobras.
O Brasil importou cerca de 30% da demanda de diesel em 2021 e tem o consumo “historicamente mais alto no 2º semestre devido às sazonalidades das atividades agrícola e industrial“.
“Diante desse quadro, é fundamental que a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado global seja referência para o mercado brasileiro de combustíveis, visando à segurança energética nacional”, finaliza a estatal.
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