Hospital em que Klara Castanho ficou internada informa ter aberto sindicância para apurar vazamento de dados
O hospital em que Klara Castanho ficou internada, na região metropolitana de São Paulo, informou, por nota, que será aberta uma sindicância interna para investigar a denúncia feita pela atriz de que uma enfermeira teria ameaçado divulgar para a imprensa informações sobre a entrega para adoção de bebê fruto de um estupro. As informações são do Portal G1.
No texto, divulgado neste domingo (26), a instituição diz que "tem como princípio preservar a privacidade de seus pacientes bem como o sigilo das informações do prontuário médico. O hospital se solidariza com a paciente e familiares e informa que abriu uma sindicância interna para a apuração desse fato".
A atriz, de 21 anos, publicou um relato em suas redes sociais e revelou que foi estuprada, engravidou e decidiu entregar o bebê diretamente para adoção. Ele escreveu uma carta aberta, na noite do sábado (25), repudiando o vazamento da história (leia mais abaixo).
O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) também anunciou neste domingo que fará uma apuração sobre o caso.
Em nota, o Coren-SP ressalta que compete ao conselho investigar situações em que haja infração ética praticada por profissional de enfermagem e adotar as medidas previstas no Código de Processo Ético dos Conselhos de Enfermagem.
Afirma também que "seguirá os ritos e adotará os procedimentos necessários para a devida investigação, como ocorre em toda denúncia sobre o exercício profissional. Assim, o Coren-SP ressalta a cautela necessária sejam tomadas as medidas corretas para a apuração dos fatos" e manifesta sua solidariedade à atriz.
"Tão logo venha a dispor das informações necessárias para a investigação, o Coren-SP reforça que todos os procedimentos para apuração serão devidamente realizados", finaliza.
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